Wednesday, December 12, 2012

O Inverno das Fadas por Carolina Munhóz


Sinopse: EXISTEM PESSOAS NORMAIS em nosso planeta. Homens e mulheres simples que nascem e morrem sem deixar uma marca muito grande ou mesmo significativa na humanidade. Mas existem outros que possuem talentos inexplicáveis. Um brilho próprio capaz de tocar gerações. Como eles conseguem ter esses dons? De onde vem a inspiração para criar trabalho maravilhosos? São cantores com vozes de anjos, artistas com mãos de criadores e escritores imortais.

               Existe uma explicação para isso.

               Sophia é uma Leanan Sídhe, uma fada-amante, considerada musa para humanos talentosos. Ela é capaz de seduzir e inspirar um homem a escrever um best-seller ou criar uma canção para se tornar um hit mundial. A fada dá o poder para que a pessoa se torne uma estrela, um verdadeiro ícone, ao mesmo tempo em que se aproveita da energia do escolhido para alimentar-se.

               Causando loucura.

               E MORTE.

Minha opinião: eu gostei bastante do enredo, que possui um conteúdo muito grande com relação a fadas etc. Até então, pra mim só existiam fadas e ponto e não esse monte de subcategorias que a autora nos traz.

                Nós somos apresentados a Sophia Coldheart, uma fada-musa, que seduz suas caças de modo a conseguir a energia delas através do trabalho delas na área da arte. Normalmente seus alvos são escritores, artistas e pessoas relacionadas à área. Então quando sua próxima caça aparece na forma de William Bass, um jovem escritor com futuro promissor na pequena cidade de Keswick, Sophia já sabe da rotina. Mas algo em Will lhe afeta de uma maneira que ela nunca pensou ser possível, ainda mais sendo ela uma Leanan Sídhe: ela se apaixona por ele. William é um rapaz fofo e dedicado ao seu trabalho, que é administrar um sebo que é do pai, além de extremamente carinhoso, romântico e gentil. Ele é convocado para participar de um concurso literário e resolve escrever um romance, tendo a ajuda de Sophia, em seu inconsciente. Ela o influencia a escrever para obter energia dos seus textos. Se ela quiser que fiquem juntos, ela terá de lutar para que ele sobreviva ao seu encanto e ele terá de ser forte o suficiente para aguentar.

                Como disse, eu adorei o enredo. Ele é muito bem redigido, – pelo fato da autora ser jornalista, isso não me surpreende – mas eu o achei pouco dinâmico e um pouco cansativo de início. Só a partir da metade da obra que as coisas ficaram mais intensas e menos estáticas. Há muito poucas falas e pelo fato de ser um livro em terceira pessoa, uma quantidade maior de falas leva a um maior dinamismo que leva a uma intensidade e força de atração ao leitor muito maior. Esse foi o principal defeito e que afetou minha crítica. A autora está extremamente interada dos assuntos atuais como Tolkien, Rowling etc, e isso eu achei muito interessante por trazer o leitor a se identificar com a estória.

                E finalmente, a capa. Ela foi meu principal atrativo por dois motivos: a cena ser feita no inverno, minha estação favorita, fazendo menção ao fato de que o poder das Leanan Sídhes ser mais forte e letal durante o período; e em segundo, pela aura de misticismo dela. A capa faz realmente trazer à tona a sensação de há algo místico nos rondando, mas que não é possível ver ou sentir através dos sentidos, apenas saber que está aí. A moça da capa é a representação de Sophia, numa das cenas em que ela tenta se comunicar com o reino das Fadas, além de outras cenas em que ela aparece utilizando a mesma capa.

Nota:

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